Tudo o que você precisa saber sobre crédito de carbono

Nações, organizações e indivíduos podem se engajar na luta contra o aquecimento global e as mudanças climáticas, neutralizando suas emissões de carbono. Afinal, praticamente nenhum produto, serviço ou atividade está livre da emissão desse gás.

O crédito de carbono é um tipo de moeda usada no mercado que leva o mesmo nome. A intenção dele é que empresas que apresentam uma taxa de emissão de carbono alta e que ainda não consegue reduzir consideravelmente esse indicador, compre créditos de outras empresas.

Para se ter uma ideia, o mercado do carbono pode render cerca de 10 milhões de dólares ao Brasil. Esse valor mostra como as empresas estão respondendo às demandas de sustentabilidade da sociedade. A tendência é que esse segmento ganhe mais força nos próximos anos.

Para que serve o crédito de carbono?

Esse conceito surgiu com o Protocolo de Kyoto, no ano de 1997. A finalidade do crédito de carbono é contribuir para a redução dos gases poluentes. Eles são os agentes causadores de efeito estufa. Esse fenômeno é algo natural à estrutura da nossa atmosfera.

O mercado de carbono existe no mundo todo e é regulado em cada país por uma legislação, como é o caso do Brasil, que o regulamenta por meio do Decreto nº 5.882 de 2006.

O problema é que a alta taxa desses gases poluentes está acelerando o processo de aquecimento. Como consequência, há uma série de impactos no meio ambiente e na sociedade.

Hoje, as consequências de maior destaque são as mudanças climáticas, como os buracos na camada de ozônio e o descongelamento das geleiras dos polos norte e sul, o que eleva o nível dos oceanos.

Como o crédito de carbono é gerado?

Na prática, um crédito de carbono significa uma tonelada de gás carbônico não emitido na atmosfera. Para fins de identificar a quantidade de carbono que não foi produzida, considera-se um cenário comparativo em que validamos se houve mudança na quantidade de emissão desse gás tendo como referência a concentração antes da ação feita, publicou o blog Sem parar empresas.

A implementação de um projeto sustentável, cujo objetivo é a redução das emissões de dióxido de carbono, gera créditos que podem ser comercializados.

As empresas podem gerar créditos de carbono por diversas estratégias. Ela pode trocar o combustível para produção de calor e energia por fontes renováveis, além de plantar árvores para compensar, por exemplo.

O que vai ser implementado depende do modelo do negócio.

Existem no mundo algumas bolsas de créditos, como a do Brasil, chamada Bolsa de Mercadorias do Futuro. Na América do Norte, há também a Chicago Climate Exchange e, na Europa, a European Union Emissions Trading Scheme.

Gostou do conteúdo?

Veja também @Focando o positivo no Instagram e deixe seu comentário.

Até mais!

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *