Santos Dumont: a incrível jornada de um gênio da ciência

Santos Dumont, o visionário brasileiro que desafiou os céus e mudou para sempre a história da aviação, é homenageado de forma magistral na exposição “Santos Dumont: entre máquinas e sonhos”, realizada com maestria pelo Museu Catavento em São Paulo.

Esta exposição cativante, em celebração ao 150º aniversário de nascimento de Dumont, transporta os visitantes para um mergulho profundo na vida e legado desse grande inventor.

“Santos Dumont: entre máquinas e sonhos” explora a vida e as conquistas do inventor brasileiro e sua relação significativa com as ciências, principalmente com a engenharia, aeronáutica e a física.

Alberto Santos Dumont inventor do primeiro avião da história

Com uma riqueza de artefatos autênticos, modelos intricados e conteúdo interativo, a exposição oferece uma jornada emocionante pelos feitos extraordinários de Santos Dumont.

Focando no Positivo esteve lá e traz todos os detalhes para você.

Notável inventor

A exposição abrange uma área total de 500 metros quadrados, incluindo espaços interiores e exteriores, apresentando destaques como o 14-bis, o Demoiselle e o avião caça F5.

Os dois aviões criados por Santos Dumont foram construídos pelo Museu Aeroespacial e permanecerão no Catavento, integrando seu acervo.

O Demoiselle

A jornada tem início explorando os primeiros interesses de Santos Dumont em ciência e mecânica, exibindo suas experimentações realizadas na fazenda de café de sua família.

Os visitantes têm a oportunidade de mergulhar nas primeiras incursões do inventor no mundo da mecânica, abrangendo automóveis, motocicletas e inovações engenhosas.

Por meio de painéis visuais interativos e dioramas detalhados, a exposição revela o surgimento das paixões de Dumont, que o conduziram a tornar-se um notável inventor, destacando marcos significativos de sua trajetória em Paris, França.

A exposição incluí itens marcantes como seu chapéu original e a gravata, símbolos icônicos do inventor

Esta mostra integral explora a interligação entre o pioneirismo aeronáutico de Santos Dumont e a missão do Museu Catavento de estimular o interesse pela ciência e tecnologia.

Réplicas impressionantes de suas invenções revolucionárias, desde os primeiros balões até os inovadores aeroplanos, são exibidas de maneira envolvente, proporcionando uma compreensão única da genialidade de Dumont.

A exposição traça a fascinação humana pela aviação desde tempos antigos até os primeiros voos tripulados de balão.

Máquinas voadoras

Os visitantes terão a chance de conhecer as máquinas voadoras concebidas por Dumont em Paris através de maquetes físicas e painéis informativos.

O percurso abrange criações notáveis como o Balão Brasil, o dirigível N-3 e o N-6, com o qual circulou a Torre Eiffel e conquistou o Prêmio Deutsch em 1901, e o N-9, um modelo mais compacto que realizou pousos em diversos locais da cidade, inclusive em frente à sua própria casa.

Segmentos subsequentes abordam outras facetas da vida do incansável inventor, desde sua influência na moda até sua colaboração com Cartier na criação do relógio de pulso.

Os visitantes terão a chance de explorar a casa inventiva de Santos Dumont em Petrópolis, suas patentes e esforços para divulgar a ciência, bem como documentos referentes ao seu legado para a aviação brasileira e mundial.

O 14-bis

Um grande pioneiro brasileiro

Nascido na cidade mineira de Cabangu, em 20 de julho de 1873, Alberto Santos Dumont foi precursor em muitas áreas para além do principal feito pelo qual é conhecido: a invenção do primeiro avião da história.

Desde sua infância, tinha convicção de que o homem iria alçar os céus e conseguiria voar. Aos 12 anos pilotava, na enorme fazenda de sua família, a locomotiva por um trajeto de mais de 100 quilômetros.

Foi Dumont quem inventou o chuveiro de água quente, quem trouxe o primeiro automóvel ao Brasil e quem sugeriu a criação do Parque do Iguaçu. Além disso, foi um grande divulgador científico, mantinha seus projetos livres de direitos autorais, para serem usados livremente, além do legado significativo que deixou através dos dois livros que escreveu.

A jornalista Dulce Maria Rodriguez no Museu Catavento apreciando a exposição "Santos Dumont: entre máquinas e sonhos”

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