Arquivos plástico - Focando No Positivo https://www.focandonopositivo.com.br/tag/plastico/ A coragem de enxergar diferente Mon, 10 Mar 2025 19:30:54 +0000 pt-BR hourly 1 https://www.focandonopositivo.com.br/wp-content/uploads/2022/08/cropped-focando-no-positive_lente-32x32.png Arquivos plástico - Focando No Positivo https://www.focandonopositivo.com.br/tag/plastico/ 32 32 195204525 Poluição plástica: 8 Itens que você pode eliminar agora https://www.focandonopositivo.com.br/poluicao-plastica-8-itens-que-voce-pode-eliminar-agora/ https://www.focandonopositivo.com.br/poluicao-plastica-8-itens-que-voce-pode-eliminar-agora/#respond Mon, 10 Mar 2025 19:25:25 +0000 https://www.focandonopositivo.com.br/?p=6780 O plástico está presente em nosso dia a dia de maneira tão intensa que muitas vezes nem percebemos. Desde utensílios domésticos até embalagens descartáveis, ele se tornou onipresente. O problema? Metade de todo o plástico produzido no mundo é usado apenas uma vez antes de ser descartado. E, como se trata de um material altamente […]

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O plástico está presente em nosso dia a dia de maneira tão intensa que muitas vezes nem percebemos. Desde utensílios domésticos até embalagens descartáveis, ele se tornou onipresente.

O problema? Metade de todo o plástico produzido no mundo é usado apenas uma vez antes de ser descartado. E, como se trata de um material altamente durável, pode levar até 400 anos para se decompor completamente na natureza.

Pensando nisso, o site TreeHugger listou 8 itens plásticos que você pode eliminar hoje da sua rotina, reduzindo seu impacto ambiental sem grandes esforços. Pequenas mudanças de hábito fazem toda a diferença! Confira a lista:

1. Tampas de café 

Se você não abre mão do café para viagem, que tal começar eliminando as tampas plásticas? Uma alternativa ainda melhor é usar xícaras reutilizáveis e abandonar de vez os copos descartáveis. Dica extra: dispense também as luvas de papel e colheres plásticas para mexer a bebida!

2. Prefira embalagens de papel 

Dê preferência a produtos embalados em papel ou papelão em vez de plástico. Exemplos fáceis de substituir incluem:

✅ Ovos em bandejas de papel

✅ Papel higiênico envolto em papel

✅ Produtos vendidos em caixas ao invés de sacos plásticos

3. Canudos plásticos 

Só nos Estados Unidos, são usados mais de 500 milhões de canudos plásticos por dia! Cada um deles, utilizado por menos de 15 minutos, pode levar séculos para se decompor. A solução? Se for indispensável, escolha canudos reutilizáveis de aço inox, bambu ou biodegradáveis de papel.

4. Embalagens plásticas desnecessárias 

Já viu bananas embaladas em plástico? Esse é o exemplo perfeito de excesso de embalagem. Sempre que puder, escolha produtos a granel ou com embalagens mínimas, ajudando a reduzir o desperdício.

5. Sacolas plásticas no mercado 

Leve sua sacola reutilizável sempre que for ao supermercado. No lugar de ensacar frutas e legumes individualmente, opte por saquinhos de tecido ou deixe os produtos soltos no carrinho. Pequenos hábitos fazem uma grande diferença!

5. Sacolas plásticas no mercado 

Leve sua sacola reutilizável sempre que for ao supermercado. No lugar de ensacar frutas e legumes individualmente, opte por saquinhos de tecido ou deixe os produtos soltos no carrinho. Pequenos hábitos fazem uma grande diferença!

6. Potes e recipientes plásticos 

Substitua potes plásticos por alternativas mais sustentáveis, como:

✔ Vidro

✔ Aço inoxidável

✔ Tampas de tecido para cobrir tigelas

✔ Embalagens ecológicas reutilizáveis para substituir plástico filme

7. Utensílios descartáveis 

Seja para festas ou refeições rápidas, evite copos, pratos e talheres descartáveis. Uma boa ideia é montar um kit reutilizável para ocasiões especiais, usando louças e talheres duráveis, comprados até mesmo de segunda mão.

8. Garrafas plásticas  

Ao invés de comprar garrafinhas de água de 500 ml toda vez que estiver na rua, tenha uma garrafa reutilizável. Marcas como Choose Water e Hydaway já desenvolvem opções sustentáveis para quem deseja praticidade sem poluir o planeta.

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Plástico: 5 razões para evitá-lo no cotidiano https://www.focandonopositivo.com.br/plastico-5-razoes-para-evita-lo-no-cotidiano/ https://www.focandonopositivo.com.br/plastico-5-razoes-para-evita-lo-no-cotidiano/#respond Thu, 06 Mar 2025 12:37:00 +0000 https://www.focandonopositivo.com.br/?p=6303 O plástico é uma presença constante em nosso dia a dia, desde embalagens de alimentos até utensílios domésticos. No entanto, apesar de sua praticidade, ele traz riscos significativos à saúde humana e ao meio ambiente. Vamos explorar como o plástico pode impactar nosso bem-estar e o planeta, e o que podemos fazer para nos proteger. […]

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O plástico é uma presença constante em nosso dia a dia, desde embalagens de alimentos até utensílios domésticos. No entanto, apesar de sua praticidade, ele traz riscos significativos à saúde humana e ao meio ambiente.

Vamos explorar como o plástico pode impactar nosso bem-estar e o planeta, e o que podemos fazer para nos proteger.

1. Exposição a produtos químicos tóxicos

Muitos plásticos contêm substâncias químicas prejudiciais, como o bisfenol A (BPA) e ftalatos, usados para dar flexibilidade e durabilidade ao material.

Essas substâncias podem ser liberadas do plástico quando são aquecidas ou entram em contato com alimentos e bebidas. Estudos indicam que o BPA pode atuar como um disruptor endócrino, interferindo na função hormonal e estando associado a problemas de saúde como câncer, diabetes, infertilidade e transtornos do desenvolvimento em crianças.

2. Microplásticos no corpo humano

Os microplásticos, pequenas partículas com menos de 5 milímetros de diâmetro, são uma ameaça crescente. Eles estão presentes no ar, na água e nos alimentos, especialmente em frutos do mar, sal marinho e até mesmo na água potável.

A ingestão desses microplásticos pode causar danos ao sistema digestivo, inflamação e, potencialmente, liberar substâncias tóxicas em nosso organismo. Embora o impacto total dos microplásticos na saúde ainda esteja sendo estudado, há uma crescente preocupação com suas implicações a longo prazo.

3. Impacto no sistema respiratório

O plástico não afeta apenas nossa saúde interna; ele também prejudica a qualidade do ar. A produção e a queima de plástico liberam poluentes atmosféricos como dioxinas e furanos, que são altamente tóxicos e podem causar problemas respiratórios, cardiovasculares e até câncer.

A inalação contínua de microplásticos presentes no ar, especialmente em ambientes urbanos, também pode afetar negativamente o sistema respiratório, provocando inflamação e outros distúrbios pulmonares.

A produção de plástico é dependente de combustíveis fósseis, como petróleo e gás natura

4. Efeitos no sistema imunológico

A exposição contínua a produtos químicos provenientes do plástico pode afetar o sistema imunológico, tornando o corpo mais suscetível a infecções e doenças.

Alguns estudos sugerem que a presença de microplásticos e substâncias químicas em nosso corpo pode desencadear respostas inflamatórias e prejudicar a função imunológica.

5. Impactos ambientais 

O plástico não é apenas prejudicial à saúde humana; ele também tem efeitos devastadores no meio ambiente.

Poluição dos Oceanos:

Milhões de toneladas de plástico acabam nos oceanos todos os anos, afetando a vida marinha. Animais como tartarugas, peixes e aves marinhas frequentemente ingerem plástico ou ficam presos nele, levando à morte por asfixia, fome ou intoxicação.

A presença de plástico no ambiente natural pode alterar habitats e ecossistemas

Degradação lenta:

O plástico pode levar centenas a milhares de anos para se decompor completamente. Durante esse processo, ele se fragmenta em microplásticos que poluem solos, rios e oceanos, entrando na cadeia alimentar e impactando diversos ecossistemas.

Contaminação do solo e da água:

Os resíduos plásticos em aterros sanitários podem liberar substâncias químicas tóxicas no solo e na água subterrânea, contaminando fontes de água potável e prejudicando a vida selvagem.

Emissão de gases de efeito estufa:

A produção e a incineração de plástico liberam uma quantidade significativa de gases de efeito estufa, contribuindo para as mudanças climáticas e o aquecimento global.

Como se proteger 

Reduzir o uso de plástico no dia a dia é uma das maneiras mais eficazes de minimizar esses riscos para a saúde e o meio ambiente. Aqui estão algumas dicas para se proteger e ajudar a preservar o planeta:

  • Evite aquecer alimentos em recipientes plásticos, pois o calor pode liberar substâncias tóxicas.
  • Opte por alternativas como vidro, aço inoxidável e silicone para armazenar alimentos e bebidas.
  • Reduza o uso de produtos descartáveis, como talheres, copos e canudos de plástico.
  • Escolha produtos livres de BPA e ftalatos, especialmente para itens infantis e recipientes de alimentos.
  • Prefira alimentos frescos e minimamente embalados, reduzindo a exposição a embalagens plásticas.
  • Participe de iniciativas de reciclagem e apoie projetos que buscam soluções inovadoras para o problema do plástico.

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Embalagens reutilizáveis: rumo a redução das emissões de plástico https://www.focandonopositivo.com.br/embalagens-reutilizaveis-rumo-a-reducao-das-emissoes-de-plastico/ https://www.focandonopositivo.com.br/embalagens-reutilizaveis-rumo-a-reducao-das-emissoes-de-plastico/#respond Thu, 23 Nov 2023 16:45:48 +0000 https://www.focandonopositivo.com.br/?p=5474 No mundo contemporâneo, a preocupação com o impacto ambiental das embalagens de plástico atingiu níveis críticos. As montanhas de resíduos plásticos que se acumulam nos oceanos e rios e a crescente conscientização sobre os efeitos adversos desses materiais no meio ambiente e na saúde humana têm impulsionado a busca por alternativas sustentáveis. Um estudo recente […]

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No mundo contemporâneo, a preocupação com o impacto ambiental das embalagens de plástico atingiu níveis críticos. As montanhas de resíduos plásticos que se acumulam nos oceanos e rios e a crescente conscientização sobre os efeitos adversos desses materiais no meio ambiente e na saúde humana têm impulsionado a busca por alternativas sustentáveis.

Um estudo recente realizado pela Fundação para o Meio Ambiente revelou que a adoção de embalagens reutilizáveis é uma estratégia viável e crucial na redução das emissões de plásticos.

Menos produção e descarte

O estudo, baseado em dados de diversas fontes globais, enfatiza que a mudança para embalagens reutilizáveis pode representar um divisor de águas na batalha contra a poluição por plásticos.

Ao contrário das embalagens descartáveis, que frequentemente são utilizadas apenas uma vez antes de serem descartadas, as embalagens reutilizáveis podem ser lavadas e utilizadas repetidamente, reduzindo significativamente a necessidade de produção e descarte de plásticos.

A análise abrangente revelou que a adoção em larga escala de embalagens reutilizáveis pode reduzir as emissões de plástico em até 50% dentro de uma década.

Esse impacto substancial é resultado direto da diminuição na produção de novas embalagens plásticas e na consequente redução do descarte inadequado desses materiais.

Mais benefícios

Além da redução óbvia das emissões de plástico, a transição para embalagens reutilizáveis também proporciona outros benefícios ambientais.

Menor consumo de recursos naturais, diminuição da poluição do ar e da água associada à produção de plástico e a redução da energia necessária para a fabricação de novos produtos são alguns dos ganhos adicionais.

Um estudo da Fundação Ellen MacArthur, conhecida por promover uma economia circular, em parceria com a Systemiq, empresa britânica focada em negócios sustentáveis, e a consultoria ambiental Eunomia, aponta que esquemas de reutilização poderiam reduzir as emissões de gases com efeito de estufa entre 35% e 69%, o uso de água entre 45% e 70% e o uso de materiais entre 45% e 76%.

Desafios 

Apesar dos benefícios claros, a implementação generalizada de embalagens reutilizáveis ainda enfrenta desafios significativos:

  • Mudanças de comportamento do consumidor
  • Infraestrutura adequada para a coleta
  • Questões logísticas
  • Limpeza e redistribuição dessas embalagens

Contudo, a urgência da crise ambiental exige ação imediata. A colaboração entre governos, indústrias e consumidores é fundamental para tornar a transição para embalagens reutilizáveis uma realidade.

Incentivos financeiros, políticas regulatórias e campanhas educacionais são passos cruciais nessa direção.

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Bolsas feitas a partir de sacolas plásticas surpreendem em Milão https://www.focandonopositivo.com.br/bolsas-feitas-a-partir-de-sacolas-plasticas-surpreendem-em-milao/ https://www.focandonopositivo.com.br/bolsas-feitas-a-partir-de-sacolas-plasticas-surpreendem-em-milao/#respond Fri, 05 May 2023 21:36:40 +0000 https://www.focandonopositivo.com.br/?p=3907 Formado em design pela PUC do Rio de Janeiro, Leonardo Jarlicht teve o primeiro contato com produtos feitos de materiais reaproveitados durante o período de estágio. Ele se interessou pelo tema e, em 2020, começou a desenvolver um material feito a partir de sacolas plásticas. Hoje, é dono da Vaique, marca de bolsas produzidas a […]

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Formado em design pela PUC do Rio de Janeiro, Leonardo Jarlicht teve o primeiro contato com produtos feitos de materiais reaproveitados durante o período de estágio. Ele se interessou pelo tema e, em 2020, começou a desenvolver um material feito a partir de sacolas plásticas.

Hoje, é dono da Vaique, marca de bolsas produzidas a partir desse reaproveitamento. A empresa faturou R$ 175 mil em 2022 e, recentemente, participou da Semana de Design de Milão, que ocorreu entre os dias 18 e 23 de abril.

O empreendedor aproveitou o convite para lançar um novo produto. “Foi um ótimo momento para mostrar o trabalho feito e conhecer e conversar com os transeuntes. Poder ver e entender o potencial de desenvolvimento de materiais de baixo impacto que temos é de grande importância para que tais iniciativas sejam cada vez mais abraçadas por outras marcas, empresas e pessoas”, conta.

Leonardo Jarlicht começou a desenvolver o material das bolsas em uma pesquisa para a faculdade em 2020

Idealizando um material

 Um estágio feito na Maré Relógios, marca que produz relógios com madeiras reaproveitadas, foi um dos momentos em que Jarlicht teve contato com produtos sustentáveis. O dono da empresa também era seu professor na faculdade e sempre o incentivou a fazer pesquisas.

Foi justamente por meio de um projeto acadêmico para a graduação que a ideia do material utilizado pela Vaique surgiu, divulgou o portal Um só planeta.

Em 2020, Jarlicht começou a refletir sobre como a pandemia afetou descarte de plástico nos lares, e quis entender melhor a coleta seletiva e a destinação desses materiais nas cooperativas. “Quando jogo o meu lixo em casa, a vida dele não acaba ali. O lixo vai para algum lugar, e eu preciso entender para onde”, diz.

Naquele ano, segundo a Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais, mais de 13 milhões de toneladas de materiais plásticos foram descartados no Brasil.

O empreendedor percebeu que plásticos maleáveis, como a sacola e outros invólucros plásticos, não são vistos como lucrativos para as cooperativas, por serem muito volumosos. Jarlicht exemplifica que, para chegar a um quilo de garrafas PET, é necessária uma média de 15 a 20 garrafas; no caso do plástico maleável, são cerca de 150 a 170 sacolas. Assim, segundo ele, as cooperativas nem sempre separam esse tipo de resíduo.

“A solução foi criar um material que pudesse resgatar e reaproveitar esse plástico nas cooperativas e em empresas antes do descarte”, conta Jarlicht.

Outro motivo para decisão foi a simplicidade da produção desse tipo de material. O empreendedor explica que o processo de reciclagem comumente realizado consiste em transformar o plástico em pequenos grânulos, e só depois utilizá-los na produção de um novo material plástico. No método desenvolvido por ele, essa etapa é eliminada, pois o material final carrega as características das sacolas.

“Ele vai ser um pouquinho mais robusto, vai ser encarado como se fosse uma lona, mas vai ser tão versátil quanto um tecido ou uma lona padrão que você compra em uma casa de tecido convencional”, explica.

Jarlicht conta que elaborou um processo de produção patenteado que estabelece um novo ciclo de reaproveitamento do plástico, levando em consideração gastos de energia e água, produtividade e replicabilidade.

De estudo a negócio

Aos poucos, a ideia da pesquisa tomou novas formas, e Jarlicht passou a produzir bolsas. O empreendedor diz que escolheu produzir esse acessório por ser algo que as pessoas usam no dia a dia, além de “fechar um ciclo” por ter a mesma função que uma sacola plástica. Assim, no final de 2021, ele fundou a Vaique.

A marca hoje tem uma fábrica localizada no centro da cidade do Rio de Janeiro, com capacidade para absorver duas toneladas de plástico por mês. Duas pessoas trabalham na produção do material, e três são responsáveis pela parte da costura. Por mês, cerca de 800 quilos de plástico são coletados em cases de tecido da cidade.

Mais do que um acessório funcional, as bolsas da marca são divulgadas e vendidas como um objeto de moda. “Eu quero que a sustentabilidade entre na marca como uma coisa padrão não com um diferencial”, diz o fundador.

Foto:Vaique

O primeiro modelo de bolsa desenvolvido pela Vaique utiliza o material 100% reaproveitado no lugar de tecidos têxteis. Além dele, são acrescentados apenas aviamentos e itens necessários para a confecção, como as alças.

“Acredito que todo e qualquer material que agregue valor ao produto, dando mais durabilidade e garantindo o uso contínuo sem problemas ou danos, está de acordo com conceitos sustentáveis. O que optamos é por consumir os aviamentos de empresas com algum tipo de certificação de controle de produção”, explica.

Outro produto criado pela empresa é a shoulder bag, que hoje faz mais sucesso entre os clientes. O modelo é composto por 75% de material reaproveitado, o que dá mais maleabilidade à bolsa. Nesse caso, são usados materiais têxteis novos, que também tenham certificação.

Foto: Vaique

Leonardo disse: Design é conectar, entender valores, comportamentos, questionar, acima de tudo, o processo e a busca inacabável pelo saber e as suas implicações. Fotos: Vaique

Em Milão

O empreendedor aproveitou a Semana de Design de Milão para lançar  a shoulder bag .

“Eu achei uma surpresa muito grande porque eu sempre sonhei com isso, mas nunca esperava que acontecesse”, conta o empreendedor sobre a experiência. Ele participou da exposição “Temporal”, promovida pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex).

A ação teve como objetivo mostrar a produção contemporânea de 50 autores e marcas que pensam na preservação do ecossistema. A Vaique ainda estava presente na materioteca do evento, espaço separado para novos materiais e suas aplicações.

Ele conta que o convite surgiu após a participação em uma feira em São Paulo, na qual expôs uma poltrona estofada com o material da marca, produzida em parceria com o designer Felipe Fonseca. “Quando eu descobri que foi por conta dessa parceria com designer que eles se interessaram, entendi realmente a importância de estar nos eventos”, conta.

Foto: Vaique

Jarlicht acredita que estar presente em feiras e eventos não só foi importante para que a empresa fosse reconhecida em Milão, mas também o que fez a Vaique crescer.

Por utilizar um material que a maioria das pessoas não conhece e que, num primeiro momento, pode causar estranhamento, ele diz que estar nesses lugares é importante, pois as pessoas têm a possibilidade de tocar no produto e entender melhor como é o material.

Para além da shoulder bag lançada recentemente, a expectativa da Vaique para 2023 é se voltar para os brindes institucionais de empresas. “Em termos de ideologia, uma grande empresa te adotar em vez de adotar um produto de brinde que vem da China já é um ganho gigantesco”, comenta Jarlicht.

Foto: Vaique

Ele conta que, em janeiro, a marca produziu 900 bolsas de brinde para uma empresa, recuperando 275 quilos de plástico.

Vaique tem o objetivo de reaproximar o descarte de certos materiais plásticos, apresentar novos materiais e fomentar novas práticas de consumo, finalizou o empreendedor em entrevista ao portal Um só planeta.

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O que fazer com tanto lixo plástico? https://www.focandonopositivo.com.br/o-que-fazer-com-tanto-lixo-plastico/ https://www.focandonopositivo.com.br/o-que-fazer-com-tanto-lixo-plastico/#respond Tue, 08 Feb 2022 20:26:21 +0000 https://www.focandonopositivo.com.br/?p=1624 Todos os anos, os americanos geram cerca de 42 milhões de toneladas de plástico. E, no entanto, apenas 9% disso é reciclado, em parte porque a infraestrutura de reciclagem nos Estados Unidos não consegue acompanhar a produção de plástico do país, mas também porque alguns plásticos simplesmente não podem ser reciclados. Foi com a missão […]

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Todos os anos, os americanos geram cerca de 42 milhões de toneladas de plástico. E, no entanto, apenas 9% disso é reciclado, em parte porque a infraestrutura de reciclagem nos Estados Unidos não consegue acompanhar a produção de plástico do país, mas também porque alguns plásticos simplesmente não podem ser reciclados.

Foi com a missão de oferecer um futuro sustentável para o plástico que surgiu a Byfusion, startup sediada em Los Angeles, nos Estados Unidos divulgou o site Fast Company.

Fundada em 2017, a empresa desenvolveu um sistema que transforma o plástico descartado em um material resistente chamado byblock, que pode ser usado em construções.

A meta da startup é reciclar 100 milhões de toneladas de resíduos até 2030. 

O sistema Blocker da ByFusion transforma 100% dos resíduos plásticos em ByBlock – um material de construção "verde" e econômico. Foto:Byfusion

O processo

Para fazer o byblock, o primeiro passo é encontrar o plástico. A ByFusion colabora com as operações de limpeza dos oceanos para coletar resíduos.

Em 2020, atuou como parceira do Project Kaisei, que retirou mais de 100 toneladas do material do Oceano Pacífico.

A firma usa uma combinação de vapor e compressão para moldar todos os tipos de plásticos, mesmo não recicláveis. O plástico é triturado, aquecido e fundido em blocos de construção padrão chamados ByBlocks. Medem 40 cm x 20 cm x 20 cm e pesam 10 kg cada.

Conforme  a reportagem da Fast Company a produção não utiliza produtos químicos e gera 41% menos emissões de gases de efeito estufa do que os blocos de concreto.

“22 libras de plástico fazem um bloco de 22 libras. Você [pode] literalmente comer seu almoço, jogar [o plástico restante], fazer um bloco e enfiá-lo na parede. Sem nenhum desperdício:”, diz Heidi Kujawa, que fundou a ByFusion em 2017.

A meta da startup é reciclar 100 milhões de toneladas de resíduos até 2030 disse Heidi Kujawa que fundou a ByFusion. Foto: ByFusion

Os blocos são 10 quilos mais leves e mais duráveis do que os blocos de cimento ocos. Eles podem ser revestidos com qualquer tipo de material ou deixados expostos, mas como os plásticos são suscetíveis à luz solar, os projetos ao ar livre teriam que ser revestidos com tinta transparente ou combinados com outro material resistente às intempéries.

Diversos usos

Os blocos podem ser usados para construir qualquer coisa, desde cercas e muros de contenção até terraços públicos, pontos de ônibus, muros de contenção, paredes de som e galpões.

A empresa também vende móveis feitos a partir do material, como uma floreira e um conjunto de mesa de centro.

Productos Byblock.  Foto: ByFusion

Os byblocks são feitos inteiramente de plásticos recicláveis e não recicláveis, mas as verdadeiras estrelas são as máquinas patenteadas usadas para fazê-los.

Chamadas de Blockers, essas máquinas pesadas são alimentadas com montes de plástico que são espremidos em blocos – sem necessidade de classificação ou limpeza.

A Byfusion quer estimular que mais pessoas usem o material e, para isso, disponibilizou o sistema de fabricação de blocos para empresas de gerenciamento de resíduos, governos e corporações ambientalmente conscientes em todo o mundo.

Parque no Idaho/EU. O lixo plástico dos moradores foi transformado em blocos para a construção do parque. Foto: ByFusion

Em 2019, a ByFusion fez uma parceria com o programa Hefty EnergyBag e a cidade de Boise, Idaho, EUA que pediu a seus moradores que separassem seus plásticos difíceis de reciclar.

 Apenas 20% dos moradores obedeceram, mas o esforço ainda rendeu cerca de 30 toneladas de sacolas plásticas e recipientes de fast-food. Eles foram transformados em blocos de construção, alguns dos quais foram usados ​​em um parque local.

Foto: ByFusion

Objetivo

A empresa instalou uma unidade de produção completa em L.A., onde pode processar 450 toneladas de plástico por ano, com mais 12 Blockers em andamento em todo EUA.

Até o momento, a empresa reciclou 103 toneladas de plástico, com o objetivo de reciclar 100 milhões de toneladas até 2030 (cerca de um quarto da produção anual de plástico dos EUA).

ByFusion já fez parceria com várias cidades, incluindo Boise, Idaho, e Tucson, Arizona.

Blockers também estão disponíveis para aluguel, a partir de US$ 280.000 por ano.

O objetivo final? Vender máquinas Blocker para todas as cidades nos EUA e no exterior, ajudando os municípios a controlar seus resíduos plásticos e transformá-los em material de construção.

Lixo plástico transformado em material de construção. Foto:Byfusion

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Venda de frutas e vegetais em embalagens de plástico será proibida na Espanha e França, entenda https://www.focandonopositivo.com.br/venda-de-frutas-e-vegetais-em-embalagens-de-plastico-sera-proibida-na-espanha-e-franca-entenda/ https://www.focandonopositivo.com.br/venda-de-frutas-e-vegetais-em-embalagens-de-plastico-sera-proibida-na-espanha-e-franca-entenda/#respond Tue, 28 Sep 2021 23:15:00 +0000 https://www.focandonopositivo.com.br/?p=917 Para reduzir a poluição a venda de frutas e legumes em recipientes de plástico será proibida no comércio varejista (tanto em lojas de bairro como em supermercados) na Espanha a partir de 2023 É uma das medidas contempladas no Real Decreto sobre embalagens e resíduos que o Governo está finalizando e que o Ministério da […]

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Para reduzir a poluição a venda de frutas e legumes em recipientes de plástico será proibida no comércio varejista (tanto em lojas de bairro como em supermercados) na Espanha a partir de 2023

É uma das medidas contempladas no Real Decreto sobre embalagens e resíduos que o Governo está finalizando e que o Ministério da Transição Ecológica está prestes a divulgar informações públicas, segundo fontes da secretaria. A regra também contém medidas para incentivar a venda de água a granel e não engarrafada, de acordo com El País.

A proibição do acondicionamento de frutas e legumes aplica-se aos lotes com peso inferior a um quilo e meio. É uma proibição semelhante à contida na lei antirresíduos francesa, que entrará em vigor naquele país em 2022.

As nações ricas precisam reduzir seu consumo de produtos descartáveis e embalagens de plástico. Já os países em desenvolvimento têm que melhorar o tratamento do lixo

Nós comemos e bebemos plástico

Dentro e fora da Espanha, várias ONGs ambientalistas, como o Greenpeace, lançam campanhas há anos sob o lema “descascar a fruta” para pressionar as pequenas empresas e os grandes supermercados a pararem de plastificar esses produtos frescos.

Julio Barea, do Greenpeace, concorda com a proibição das frutas plastificadas, mas avisa que é importante analisar “como vai ser aplicada” no final. Em relação ao restante do decreto real, esse ativista acredita que o Executivo não está agindo rápido o suficiente para “cortar radicalmente o fluxo de poluição do plástico”. 

“Bebemos plástico, comemos plástico e respiramos plástico”, alerta Barea sobre os efeitos de uma contaminação que ele descreve como uma “pandemia”.

ONGs ambientalistas lançam campanhas sob o lema "descascar a fruta" para pressionar os grandes supermercados a pararem de plastificar esses produtos frescos

Um cartão de crédito de plástico por semana

Pesquisa realizada pela revista Environmental Science and Technology, publicada pela Sociedade Americana de Química, mostra que, desde 1960, a produção mundial de plásticos aumentou quase 10% anualmente. “Com o tempo, o plástico vai se degradando, lixiviando toxinas ambientais e pequenas partículas de 1 a 5 milímetros chamadas microplásticos.

Cerca de 39 mil a 52 mil pedaços de microplásticos podem estar na nossa dieta anual. Se incluirmos os pequenos pedaços que inalamos, esse número pode subir para 74 mil”, afirma a pesquisa.

Ainda segundo o trabalho, cerca de 8 milhões de toneladas de plásticos são despejados no oceano anualmente. Menos conhecida é a estimativa de que o ser humano ingere, em média, o equivalente a um cartão de crédito de plástico por semana, ou seja, coloca dentro do organismo cinco gramas de plástico a cada sete dias.

A quantidade de plástico jogada anualmente nos mares pode alcançar 17,5 milhões de toneladas até 2025. Isso significa que até lá 155 milhões de toneladas chegarão aos oceanos.

Os cientistas também fizeram uma lista dos países que seriam os maiores responsáveis pelo despejo desses resíduos. As 20 nações que despejam as maiores quantidades seriam responsáveis por 83% do plástico mal gerenciado que pode entrar nos oceanos.

A China ocupa o topo da lista, produzindo mais de um milhão de toneladas. Mas a equipe ressalva que é preciso levar em conta a imensa população do país e a extensão da sua costa.

Os Estados Unidos ficaram no 20º lugar da lista. O país tem uma grande área costeira, porém adota melhores práticas de descarte do lixo. Por outro lado, os EUA registram altos níveis de consumo de plástico per capita.

A União Europeia é analisada em bloco e ocupa o 18º lugar na lista.

Por dia, as equipes de limpeza da Prefeitura de Manaus/Amazonas/Brasil retiram, em média, 32 toneladas de lixo somente nos igarapés e córregos. Foto: secom

Vilões dos mares

O Executivo espanhol busca “combater da forma mais eficaz o uso excessivo de embalagens”, detalha uma porta-voz do ministério. As mesmas fontes alertam que a poluição do plástico “já ultrapassou todos os limites” para justificar esse veto.

O engenheiro Gallego explica que o plástico é um polímero derivado do petróleo. “Portanto, sua dissolução com o tempo se torna imperceptível e acaba se transformando em microplásticos, que são altamente poluentes.

Dez por cento de todo plástico utilizado é reciclado, o restante é descartado em aterros ou irregularmente no meio ambiente.

O plástico que é lançado no meio ambiente, acaba penetrando no solo por meio da água de chuva, direcionado aos rios, e, finalmente, aos oceanos, onde já existem verdadeiras ilhas de lixo desse material”, afirma.

Segundo Gallego, as partículas de microplásticos se misturam na água e acabam sendo ingeridas por peixes e animais marinhos em geral. Além disso, podem contaminar os lençóis freáticos e acabar sendo ingeridas por humanos.

Cientistas dizem que 20 países são responsáveis por 83% da poluição dos mares por plástico

Embalagem reutilizável

Entre os objetivos gerais do decreto real da Espanha a meta é atingir uma redução de 50% na venda de garrafas plásticas para bebidas até 2030, sempre de acordo com informações prestadas pelo Governo aos principais atores do setor.

E é de assinalar que até ao final desta década se conseguirá que 100% das embalagens que são colocadas no mercado sejam recicláveis.

Na documentação enviada pelo ministério às ONGs, também são especificados objetivos para a promoção de embalagens reutilizáveis – por exemplo, as garrafas de plástico mais duras ou de vidro que podem ser utilizadas em diversas ocasiões.

No caso de hotéis, restaurantes e cafeterias, propõe-se que 50% das embalagens vendidas em 2025 sejam reutilizáveis; em 2030 deve chegar a 60%. No caso das cervejas, 80% é fixado em 2025 e 90% em 2030. E para refrigerantes as metas são 70% e 80% respectivamente.

No caso das vendas para consumo doméstico, as metas são bem menos ambiciosas: 10% das embalagens de bebidas em geral em 2025 e 20% em 2030.

Algumas alternativas ecológicas para substituir o uso do canudinho, podem ser feitos de macarrão, papel, silicone, vidro, metal, bambu ou palha. Foto:divulgação

No Brasil: Lei proíbe canudos de plástico

Os canudos de plástico foram banidos em oito estados do Brasil e no Distrito Federal em pouco mais de um ano, segundo levantamento feito pela Folha. O fornecimento ou venda de canudos plásticos por estabelecimentos comerciais está proibida por lei.

Além do veto ao canudo em Acre, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Norte, Santa Catarina e São Paulo, em 17 dos 18 estados onde o artefato ainda é permitido tramita ao menos um projeto de lei no Legislativo estadual para proibi-lo.

Das 27 unidades da federação, a única onde ainda não foi localizada proposta acerca do tema é Rondônia.

A lei veda a distribuição de canudos de plásticos, além de orientar para que sejam substituídos por canudos de papel reciclável, material comestível ou biodegradável, embalados individualmente em envelopes hermeticamente fechados feitos do mesmo material.

O canudo de papel é biodegradável, se decompõe rapidamente, não causando os estragos que o descarte do plástico causa na Natureza. Foto: divulgação

Mudar hábitos de consumo

Para reduzir as consequências negativas, André Gallego explica que, primeiramente, é preciso mudar hábitos de consumo de objetos plásticos de uso único, como copos, talheres, canudinhos, garrafas de água e refrigerantes, sacolas e embalagens em geral.

“Devemos adotar alternativas viáveis, como ter nossa própria garrafinha de água, canudinho de metal, sacolas reutilizáveis, comprar mais alimentos a granel, sem embalagem. São ações que ajudam a diminuir o consumo de plástico. Com isso, diminuímos a geração de lixo no planeta, a emissão de gases de efeito estufa e a contaminação das águas.”

O engenheiro de produção diz que todo desastre ambiental tem um impacto muito expressivo, muitas vezes irreversível. “A natureza sempre se mostrou capaz de se reinventar, transformar e se adequar ao novo ambiente.

Porém, isso pode levar anos ou décadas. O ESG (sigla em inglês para meio ambiente, social e governança) demonstra a preocupação das empresas em se posicionar em relação a esses temas. Esse é o único caminho, se as empresas quiserem crescer e prosperar em suas áreas de negócio.”

Cerca de 39 mil a 52 mil pedaços de microplásticos podem estar na nossa dieta anual. Se cuide. Foto:divulgação

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