Originado na China há milhares de anos, o chá é muito mais do que uma bebida: é símbolo de hospitalidade, introspecção, conexão com a natureza e equilíbrio. Presente em diversas culturas ao redor do mundo, seu consumo está profundamente associado ao bem-estar físico e mental.
Celebrado em 21 de maio, o Dia Internacional do Chá destaca não apenas sua relevância histórica e cultural, mas também convida à reflexão sobre práticas sustentáveis, qualidade na produção e inovação no setor.
No Brasil, o consumo de chá vem crescendo, impulsionado por uma nova geração de consumidores que busca alternativas naturais, funcionais e prazerosas para o cotidiano. Esse movimento tem aquecido o mercado gourmet e elevado o status da bebida, antes associada a um simples remédio caseiro, a uma experiência sensorial sofisticada e consciente.
Graças à inovação, o chá passou a ser valorizado por seus benefícios comprovados à saúde — como propriedades antioxidantes, calmantes, digestivas e energizantes — sem cair em promessas milagrosas.
Hoje, os blends são elaborados com ingredientes visíveis e integrais, o que garante transparência, sabor e frescor. Frutas liofilizadas, ervas inteiras e especiarias naturais são combinadas com precisão para proporcionar uma experiência completa, que envolve paladar, aroma e até o visual da infusão.

Pausa e autocuidado
Esse cuidado também reflete uma mudança no modo como o chá é consumido. Mais do que uma bebida funcional, ele passou a ser sinônimo de pausa, ritual e autocuidado. Novos formatos e acessórios têm contribuído para ampliar o alcance do chá no país, aproximando-o de ambientes como cafeterias, restaurantes, hotéis e até eventos corporativos.
A personalização de infusões, por exemplo, tem se tornado uma prática comum entre estabelecimentos que desejam oferecer um diferencial ao público.
Sustentabilidade
Além disso, o mercado brasileiro tem se mostrado cada vez mais atento à sustentabilidade. Iniciativas para reduzir o uso de plásticos, ampliar o reaproveitamento de materiais e valorizar produtores locais ganham espaço na cadeia produtiva do chá.
Ainda que alguns desafios persistam, a busca por soluções ecológicas e éticas é um dos pilares dessa nova fase da bebida milenar.
Outro destaque é o crescente interesse pelo matchá, um tipo de chá verde em pó originário do Japão, conhecido por sua riqueza em L-teanina — um aminoácido associado ao foco e à concentração.
Produzido de forma artesanal, o matchá conquistou consumidores que valorizam qualidade, tradição e os efeitos positivos da bebida no desempenho cognitivo e emocional.

Nesse cenário, o Brasil se insere em um movimento global que valoriza o chá não apenas como herança cultural, mas como uma escolha consciente para o bem-estar. Seja em casa, no trabalho ou em experiências gastronômicas mais elaboradas, o chá reafirma sua relevância — agora como protagonista de um estilo de vida mais saudável, sensorial e sustentável.
Com informação da assessoria Visar
Fotos: Divulgação e Pexels